O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo.
Esta mútua transigência entre paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo sua vontade. (WHITE, Ellen Gould. O Grande Conflito. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 2001, p. 49-50).
Segundo as profecias apostólicas as características especialíssimas dos falsos mestres seriam, como indicam os versos bíblicos já citados: a. Introduziriam encobertamente heresias destruidoras; b. Seriam motivados pela ganância; c. Usariam palavras fingidas para fazer da congregação um negócio; d. Esta iniciativa paganista partiria dos bispos “dentre vós mesmos”; e. Falariam coisas perversas para atrair os discípulos para si mesmos.
A realidade destes fatos é tão precisa que atesta firmemente a História: No intervalo entre a perseguição de Décio e a de Diocleciano a Igreja se tornara a mais opulenta organização do Império e conseqüentemente já havia atenuado os seus ataques contra a riqueza. Cipriano queixava-se de serem seus paroquianos loucos por dinheiro, das cristãs pintarem o rosto, de haver bispos ocupando rendosos lugares no Estado, fazendo fortuna, dando dinheiro a juros de usurário e negando a sua fé ao menor sinal de perigo.
A citação é longa, mas, elucidativa! Entender este período é essencial para qualquer pessoa que deseja entender a verdade sobre a religião cristã! Eu defendo que todo o cristianismo, a partir deste momento histórico, isto é, a partir de Constantino I Magno, passou a ser uma religião diabólica em todos os seus aspectos, porque o seu centro de gravidade deixou de ser o Senhor e Salvador, mas passou a ser o Imperador, Bispos até chegar ao seu clímax de apostasia com a instituição do Papado.
Quando o Mundo se curva diante de um Papa, seja ele quem for, curva-se a uma religião que misturou em sua estrutura, para espanto e tristeza dos que amam a Bíblia e a Palavra de Deus os seguintes elementos: a) Mitraísmo; b) Budismo; c) Zoroastrismo; d) Platonismo; e) Estoicismo; f) Autocracia imperialista; e, g) Elementos da fé Judaica e Cristã Romana.
1. O Que Pretendo Com Este Estudo? nteriormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém, a árvore má produz frutos maus. (Mateus 7:15-17).
Este estudo objetiva demonstrar que a Igreja fundada pelo Senhor e seus Apóstolos não é, sob qualquer hipótese, qualquer uma das organizações que sejam participantes do Cristianismo. Seja ela uma estrutura católica romana, ortodoxa, protestante, evangélica ou de qualquer outro ramo que confesse qualquer uma das doutrinas defendidas pelo Concílio de Nicéia.
É claro que uma afirmativa tão abrangente como esta não é feita sem uma argumentação com fundamentação bíblico-histórica e, é igualmente evidente que não espero que a Cristandade e seus defensores (especialmente os que se acostumaram a comer do que é posto em sua mesa), irão rejeitar esta minha exposição; mas, não é para tornar-me popular e aceitável a dignitários que escrevo este material, mas para atender a uma realidade que transcende esta vida.
Ou seja, quando eu morrer, quero saber que vivi de acordo com a melhor luz que me foi concedida e não dentro de mentiras religiosas só porque a maioria gostava delas ou porque o status quo impunha como dogma. As citações que apresentarei serão longas em alguns momentos, mas alegro-me de que haja este material tão esclarecedor. Usei como principal referência histórica, homens que não defendiam bandeiras denominacionais em suas exposições; mas que escreveram tratados para atender aos reclamos de pesquisa que qualquer pessoa que desejar conhecer a verdade possa fazer.
2. A Desgraçada Intromissão de Constantino Magno I na Igreja em 325 d.C. A primeira é a certeza histórica de que a religião do Cristo, ensinada por Ele pessoalmente e retransmitida por Seus Apóstolos até a morte do último deles (João no ano 100), foi perdida nos anos do governo do Imperador Romano Flávio Valério Aurélio Cláudio Constantino (280-337).
As razões que me levam crer neste fato histórico são calçadas nestes textos bíblicos que servirão de introdução ao assunto: Dr. Jean Alves Cabral Macedo (21/09/1968) é brasileiro, natural do Rio de Janeiro, Naturologista e Capelão. Contatos: drjacm@zipmail.com.br (Diz a Enciclopédia Mirador Internacional, Vol. 6, página 2777, editada pela Encyclopaedia Britannica Publisher no verbete com seu nome: “Constantino I – O Grande. Imperador Romano, Flávio Valério Aurélio