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Dizimo hoje , pra que ?
Dizimo hoje , pra que ?

salvaA lei do dízimo está empacotada na velha constituição. Se a lei do mandamento anterior foi “ab-vogada”, e Cristo e os apóstolos não a “repristinaram”, ninguém deve argumentar sobre a sua validade em separado. Toda a lei da velha constituição foi “ab-rogada” pelo seu cumprimento total em Cristo; estão em pé de igualdade uma com as outras; valem a mesma coisa, isto é: nada. Por que se fala tanto em dízimo neste capítulo 7 de Hebreus, que trata desses dois sacerdócios distintos? Porque é um têrmo da velha lei que mais caracterizava aquele sacerdócio. O dízimo existia, por sua causa; para a sua sustentação e subsistência. Ao levita, não lhe era permitido ter fontes de rendas; não lhe deram esse “Direito”. Não trabalhava como os das outras tribos e eram sustentados por elas, através de sua única fonte de subsistência (não fonte de renda) própria: os dízimos. O livro aos Hebreus é suficiente para dirimir quaisquer dúvidas que possam existir, quanto à obrigatoriedade de cumprir e permissividade de exigir qualquer lei da velha ordenança dentro do sacerdócio atual, que é o de Cristo. Muitas vezes tropecei nesse capítulo, sob outras orientações! O verso 12 é de importância crucial: Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei Hebreus 7:12 Não deveria, mas estou a tentar expor em separado, o meu entendimento atual sobre uma das várias leis, do Velho Testamento, que é a dos dízimos. Para que fazer argumentações sobre a validade ou não de uma das leis de uma Constituição que foi “ab-rogada”? Igreja precisa de dinheiro, não de dízimos.A única “razão” da existência do dízimo nas igrejas é somente para a sua necessidade financeira (o dízimo atual vem em forma de dinheiro, diferentemente da redação da velha lei). Não o aboliram, porque sem ele, não sobreviveriam, ou pelo menos pensam assim. Alguns pastores; pasmem, sabem que não têm autoridade para cobrá-los, e mesmo assim, cobram, configurando no maior estelionato do mundo!Outro dia, perguntei a um pastor, em um determinado endereço na internet, por que ainda cobrava os dízimos? Ao que ele me disse: Porque sem eles, a obra não subsiste. Temos muitas despesas com salários dos pastores, missionários etc. Não argumentou nada sobre a validade ou não dos dízimos nos dias atuais. O pensamento dele é o da maioria: não importa de onde vem o dinheiro; precisamos dele. O fim justifica os meios. O mais assustador é que têm a consciência tranqüila (cauterizada). Isso não os perturba nem lhes tira o sono. Os lobosPorque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho Actos 20:29. Quantas pessoas inocentes e ignorantes estão sendo enganadas por esses falsos pastores! Famílias inteiras estão passando por grandes privações para seguirem os seus dogmas fundamentalistas de indulgências e inquisições; deixando até de alimentar os seus filhos para engordar as contas bancárias milionárias destas mega-igrejas multinacionais; enchendo suas malas de milhões e milhões de dinheiro.Fazer analogias e semelhanças entre o sacerdócio levita e os “sacerdócios” de vários títulos religiosos de hoje, fica ainda mais complicado para eles! “O espírito da letra” do Dízimo Como o dízimo nasceu de uma Constituição (velha ordenança); é uma lei. Então forçosamente teremos de estudá-la, para entender o que pretendia o seu Legislador. Para isso devemos atentar para vários aspectos. Afinal, como e por que surgiu essa lei? Qual era o “espírito da letra” dos dízimos, naquela época? O que era realmente o dízimo, ou que tipo de mercadorias podiam ser dizimadas? Como era a sua redação, na velha lei? Quem tinha o dever de dar os dízimos? Quem tinha o Direito de “tomar” os dízimos? Qual o âmbito de ação dessa lei, no espaço e no tempo? Além dos sacerdotes (levitas), quem mais poderia ser beneficiado com os dízimos? Podemos colocar em pé de igualdade os sacerdotes descendentes de Arão com os pastores, bispos, apóstolos, padres, papa, ou qualquer pessoa que detenha títulos religiosos de hoje? Dízimos podem comprar carros, emissoras de rádio e televisão, templos ou outro tipo de negócio? Podem sustentar alguma família de brasileiro ou outro cidadão? Podem deixar de contemplar os mais necessitados?Toda a lei veterotestamentária surgiu dos diálogos de Deus, com Moisés e Arão e era dirigida para aquela gente, naquele tempo e lugar. Tudo o que Deus dizia aos dois juntos, ou em separado, se transformava em lei, quando estes a anunciavam ao seu povo. A velha ordenança e a Lei de Cristo Apesar das redundâncias deste escritor, ainda há pessoas que teimam em “repristinar” (termo jurídico designado para aproveitar lei que foi revogada) os mandamentos dirigidos aos israelitas e tomar para si, lei que nada lhe diz respeito. Se, sou brasileiro e tenho a Constituição portuguesa às mãos, sem ter quaisquer relações com aquele país, não preciso me preocupar em viver de acordo com aquela Constituição. Posso, no máximo, fazer pesquisas para efeito de conhecimentos. Tenho que obedecer à Constituição de meu país. Não preciso me adequar a uma Constituição que não foi feita para mim, num lugar onde não vivo; seria perda de tempo. Preocupo-me somente com a lei de Cristo, essa, sim, foi dirigida a mim. Se, estou no trânsito a conduzir meu carro por qualquer rua do Brasil, e cometo uma infração; o guarda de trânsito não pode me punir com uma lei de trânsito da Inglaterra. Ainda mais se essa lei já tenha sido ab-rogada há muito tempo! Mesmo para os judeus atuais, a velha lei foi revogada há muito tempo; pois já não atendia mais às funções para que foi criada. Tudo por causa de seus sacerdotes que eram fracos. Era lei para ser executada por pessoas que se corromperam ao longo do tempo. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. Mateus 12:34. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Mateus 3:7. Em qualquer Constituição, toda e qualquer lei deve ser executada pelas autoridades nela especificadas. Isso se chama competência de autoridade ou sujeito ativo de direito. Também, deve prever as pessoas alcançadas pela tal lei; sujeito passivo de direito. No caso dos dízimos, não foge a essa regra: E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio, têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos. Hebreus 7:5 Na Epístola aos Hebreus está escrito: "E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos..e aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive" (Heb. 7:5,8). Antes de tudo é necessário dizer que "os que aqui certamente tomam dízimos" (Heb . 7:8), eram Levitas (portanto Judeus de nascença), que, quando a epístola foi escrita, ainda tomavam os dízimos dos outros Judeus, segundo a ordem da lei de Moisés, portanto, como nós não somos Judeus de nascença que estão debaixo da lei e entre nós Gentios não há descendentes da tribo de Levi, isto não nos diz respeito. Alguém dirá: ' Mas aqui está escrito: "Aqui certamente tomam dízimos", por isso se o verbo está no presente, significa que também debaixo da graça os santos em Cristo deviam pagar o dízimo!'; vos respondo dizendo-vos que o verbo não está no presente só quando a Escritura fala do dízimo, mas também quando fala dos dons e dos sacrifícios que eram ainda oferecidos (naquele tempo) no santuário terreno em Jerusalém pelos sacerdotes Judeus, com efeito na mesma epístola está escrito: "Havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei, os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais.." (Heb. 8 :4,5) e ainda: "Todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados..." (Heb. 10 : 11); além disso, notai nestas escrituras a expressão "segundo a lei", porque ela se refere à lei de Moisés e não à de Cristo, com efeito, os Levitas tomavam os dízimos do povo por ordem de Moisés, e os sacerdotes ofereciam os dons e os sacrifícios no templo, ainda segundo a lei de Moisés, mas lembrai-vos que os que faziam isto eram Judeus de nascença que estavam ainda debaixo da lei e que não tinham ainda sido libertados dela, como, ao contrário, o fomos nós por YEHÔSHUA o MESSIAS. Ainda que alguém do Brasil resolva dar dez por cento de “qualquer coisa de valor material”, não seria dízimo, pois este já não existe e teria que ser da produção agropecuária. E se existisse esse alguém, teria de ser judeu; porque somente os judeus tinham esse dever. Ainda, se a lei estivesse em vigor e algum judeu resolvesse cumpri-la hoje, com os seus “dízimos”, teria de achar um levita para tomá-los, mas estes já não existem e já não teriam a lei para ampará-los. Ainda que a velha lei estivesse em vigor em Israel, outros povos que não os judeus, não teriam a obrigação de cumpri-la, dentro e fora daquele Estado. Foi feita para aquele povo específico, para o atender em um determinado tempo, num determinado lugar. No Direito, isso se chama eficácia da lei no tempo e no espaço. Quando houve o derramamento do sangue de Cristo na cruz, na sua morte, o véu foi rasgado: E YEHÔSHUA, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras Mateus 27:50/51. Esse “rasgue” do véu tem um grande significado: o lugar santíssimo de dentro do Templo foi escancarado; abriu-se uma cortina mundial. Acabou-se a função do Templo e com este, foi-se a profissão sacerdotal. A velha lei foi cumprida por Cristo no lugar daqueles sacerdotes. Sem lei não há Templo, sem Templo não há lei, nem sacerdotes. O sangue derramado estabeleceu o Novo Testamento de Cristo. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado Marcos 14:24. O novo testamento de Cristo é para o mundo inteiro: Porque Deus amou o mundo(humanidade) de tal AMEM! DÍZIMOS E OFERTAS PERMANECEM NO NOVO TESTAMENTO? | O que diz a Palavra sobre dízimos e ofertas no Novo Testamento do Senhor Jesus? Ainda devemos exercer as cerimônias e rituais da lei de Moisés ou Cristo revogou a lei pela aspersão do seu próprio sangue, em sacrifício vivo na cruz do Calvário? DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO Os dicionários bíblicos assim definem o dízimo: A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32 e Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Números 18.21-2), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.29). Para iniciar o nosso estudo bíblico, já conhecemos que mesmo na vigência da Lei de Moisés, dízimo não era dinheiro (Deuteronômio 14.22-27), mas dez por cento das colheitas de grãos e de animais, e eram destinados à suprir os Levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida. No Novo Testamento o dízimo foi citado três vezes, vamos conhecer o porquê e em quais circunstâncias a Palavra se refere a essa ordenança da Lei. A primeira vez que o dízimo foi citado no Novo Testamento (Mateus 23.23), Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo-lhes: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas. Por isso, quando anunciamos que o dízimo é abolido no tempo da graça, os seus patronos e beneficiários imediatamente bradam por Mateus 23.23, e muitos, por não vislumbrar a divisão existente na Palavra entre o Antigo Testamento (feito por leis, cerimônias e rituais) e o Novo Testamento (da graça), ainda trazem nos lombos o pesado fardo da lei, mesmo depois da revogação do precedente mandamento, por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei, nenhuma coisa aperfeiçoou), sendo introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Hebreus 7.18 e 19), pela aspersão do sangue de Cristo na cruz do Calvário, o qual veio justamente para libertar o homem do jugo da lei, mas o seu sacrifício continua sendo rejeitado. Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, naquela ocasião Jesus recomendou a manutenção dessa ordenança da lei, dizendo: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas. Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na tutela da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. E para isso, em Mateus 5.17 e 18, Ele disse: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Jesus assegurou que a lei deveria ser cumprida, mesmo no decorrer do seu ministério, porque qualquer que violasse a lei, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado. E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e exerceu outras formalidades cerimoniais da lei. Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém oferece ao sacerdote alguma oferta após a graça da libertação das enfermidades? Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). E em Mateus 5.20,disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus. Considere que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratou por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, a qual ordenava o dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino do Céu, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, mas precisamos exceder essa lei, ainda que abolida. O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei e todo entendimento humano. A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14), e outra vez Jesus censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um religioso, dizimistafiel, o qual jejuava duas vezes por semana, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. É interessante observar que os fariseus continuam se exaltando da mesma forma, batem no peito e dizem: Eu sou dizimista fiel. Mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas, ao contrário, Jesus sempre os censurou. A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Medite, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11e 12: Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo). Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei. Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor Deus enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei. E, se voltarmos na lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e, se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas. E Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12). Portanto amados, apenas esses três versículos (5, 11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seriam suficientes para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas, como o dízimo no tempo da Graça do Senhor Jesus. Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. Gostaríamos de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes levitas), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo, os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas. AS OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO E, falando pela Palavra, semelhantemente aos dízimos, não é licito os dirigentes das igrejas denominacionais receberem ofertas (dinheiro ou bens materiais) dos seus fieis, visto que no Novo Testamento não há fundamento para essa prática, pois, as ofertas citadas na Lei de Moisés não eram doações de bens materiais, mas sim oferendas de animais, cereais ou bebidas, entregues a Deus como parte do culto de adoração. No livro de Levítico, do capítulo 1 a 7, está especificado cinco tipos principais de ofertas e sacrifícios: 1) Holocausto, o animal era completamente queimado no altar Levíticos (1.1-17 e 6.8-13). 2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (Levíticos 2.1-16 e 6.14-23). 3) Sacrifício pacífico ou de paz (Levíticos 3.1-17; 7.11-21). 4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30). 5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7). Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Levíticos 7.12), para pagar voto ou promessa (Levíticos 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Levíticos 7.16). Além dessas, havia também a libação, tipo de oferta em que se derramava vinho (Levítico 23.13), e também a OFERTA ALÇADA, sobre a qual, vamos meditar no texto abaixo. Mas, os sacrifícios do A.T. eram provisórios (Hebreus 10.4) e apontavam para o Cordeiro de Deus (João 1.29 e Hebreus 9.9-15), cujo sangue, pela sua morte na cruz, nos limpa de todo pecado (I João 1.7). A OFERTA ALÇADA NO EVANGELHO Ainda que os esclarecimentos sejam bem detalhados, sabemos que haverá apologia sustentada na oferta da viúva pobre (Lucas 21.1-4), ocasião em que Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e também uma pobre viúva que lançava ali duas pequenas moedas; então, disse Jesus: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deram como ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deu todo o sustento que tinha. Exatamente como o dízimo de Mateus 23.23, todas as vezes que a Palavra cita “OFERTA” no Novo Testamento, assim como a oferta da viúva pobre, todos esses episódios sobrevieram na vigência da lei de Moisés, mas aqui há uma palavra revelada. Vamos meditar no Antigo Testamento sobre os dízimos e ofertas alçadas, para discernimento espiritual da Palavra: No livro de Números 18.20-28, disse o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. Os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão. E falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O dízimo dos dízimos. E para concluir, no livro de Deuteronômio 14.29 diz: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres. Observe que o dízimo é direcionado para suprir as necessidades dos levitas, porque não possuíam parte e nem herança entre os judeus, e também designado com a finalidade de caridade aos estrangeiros, órfãos e as viúvas. Notem também, que no início deste tópico, Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas alçadas na arca do tesouro, mas as sobras, enquanto que a pobre viúva, lançou ali, o seu sustento. Aqui está a palavra revelada: Os ricos lançavam ofertas das sobras, para se exaltarem e humilhar aos pobres que ali depositavam pequenas quantias. Porem, em conformidade com a lei (Números 18.11-32), os ricos não podiam participar desse cerimonial, porque ali estava sendo exercida a oferta alçada, ou seja a entrega do dízimo dos dízimos. E somente os filhos de Levi, recebiam o dízimo, portanto a oferta alçada só poderia ser praticada pelos levitas que não possuíam parte nem herança na terra prometida (Números 18.20-28), e pelos necessitados que também se beneficiavam dos dízimos, por isso, Jesus exaltou o ato de fé daquela pobre viúva, que ofertou o seu sustento, doando parte do que havia recebido para a sua manutenção cotidiana. A oferta alçada é a única oferta em dinheiro relatada na bíblia, tanto que a viúva pobre doou duas moedas do seu sustento. Porém, não poderá ser praticada no tempo da graça, porque era o dízimo dos dízimos, os quais, recebiam somente os que não possuíam parte nem herança no meio dos judeus, e também os despojados de bens materiais. Portanto, aquela irmã estava dizimando, em forma de oferta alçada. Neemias 10.37-39, relata que as ofertas alçadas eram oferecidas também através das primícias dos frutos das árvores, dos grãos, do mosto, e do azeite, aos sacerdotes, às câmaras da Casa do nosso Deus. E quando os levitas recebessem os dízimos, trariam os dízimos dos dízimos (ofertas alçadas) à Casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. Uma pausa para meditação: No livro de Malaquias 3.8, o Senhor alerta: Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. A Palavra é profunda, mas observe: Quem tinha ordem segundo a lei de receber os dízimos e ofertas alçadas, senão os sacerdotes levitas? (hoje representados pelos líderes das igrejas denominacionais). Portanto, os roubadores que a Palavra está se referindo, não são os que deixam de doar, mas justamente os que recebem os dízimos e as ofertas alçadas. Medite e tire a sua própria conclusão. Outra referência bíblica muito usada pelos pregadores, para pedir dinheiro, está na segunda carta aos Coríntios 9.6-8, assim descrito: O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. Mas esta referência não é uma ordenança para se tomar ofertas oferta dos fieis, ainda que seja para a obra, este menção é uma alusão sobre o amor ao próximo, em forma de caridade, citados em todos os livros do Novo Testamento. E para não pairar dúvidas que a ordenança é sobre a caridade, se continuarmos a leitura, no versículo seguinte (9) do mesmo capítulo, está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Observou o que o Senhor mandou semear com alegria? E se fosse como os pregadores citam, para tomar dinheiro dos fieis, a Palavra seria contraditória, porque na Nova Aliança, não há um versículo sequer, admitindo a prática para ofertas, seja em dinheiro ou quaisquer outros bens materiais. E qualquer prática ou doutrina que venha contraditar as escrituras, é adulteração a Palavra do Senhor, é outro evangelho. Porque hoje vivemos o tempo da graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação, por Ele derrubado (Efésios 2.13-15). AMEM!