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Como será o Reino dos Céus !
Como será o Reino dos Céus !

Na revelação apocalíptica ao Apóstolo João (Apocalipse 21) ele viu a Cidade Santa, a Jerusalém do Céu, uma Cidade edificada em ouro puro e pedras preciosas, e até a praça da cidade composta de ouro puro, como vidro transparente.

João relata que nela não viu templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite, e não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro, e reinarão com o Altíssimo para todo sempre.

Amados irmãos e irmãs em Cristo, vocês seriam capazes de imaginar a grandeza dessa Cidade gloriosa onde os justos irão morar eternamente? Onde veremos a face do Pai Altíssimo, e viveremos juntamente com o seu amado Filho e os seus santos anjos? Certamente não somos capazes de idealizar como será a grandeza dessa glória, o gozo de estarmos juntos com o Criador, porque são coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam (I Coríntios 2:9).

Porque não conseguimos sequer refletir na grandeza do Reino Eterno?

Paulo conta as visões e revelações do Senhor, ele não soube dizer se foi arrebatado no corpo, ou fora do corpo (em espírito) até ao terceiro Céu, e foi ao Paraíso e ouviu palavras inexprimíveis, de que ao homem não é lícito falar. E, para que não se exaltasse pelas excelências das revelações, foi-lhe dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para lhe esbofetear, a fim de não se exaltar.

Acerca do qual três vezes orou ao Senhor, para que se desviasse dele aquela tentação, mas o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Irmãos, observem o quanto o homem é minúsculo e carente diante da grandeza das coisas que o Pai criou para os que o amam, se até mesmo o apóstolo Paulo que em nada foi inferior aos mais excelentes apóstolos, por onde passou o seu apostolado foi manifestados através de sinais, prodígios e maravilhas.

Um vaso escolhido pelo Senhor para levar a sua Palavra diante dos gentios e reis, e, com todos esses atributos ainda poderia se exaltar pela grandeza da gloria do Senhor que tinha visto. Como Paulo citou, são coisas indizíveis, que o homem não é digno conhecer, ou seja, sequer imaginar a grandeza do Reino do Pai, mas Deus é amor e o provou primeiro ao homem, o qual estava morto na maldição do pecado, oferecendo o seu próprio Filho em sacrifício vivo para uma nova reconciliação do homem à vida eterna.

PAULO FOI AO TERCEIRO CÉU, ONDE É O PRIMEIRO E SEGUNDO CÉU?

No princípio, criou Deus os Céus, a terra e tudo que nela há, e disse: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança e domine sobre os peixes, aves, e tudo o que se mova sobre a terra. E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e o colocou no Jardim do Éden para lavrar e guardar, e ordenou Deus ao homem que comesse de toda árvore do jardim livremente, mas alertou: da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia que dela comeres, certamente morrerás (Gênesis cap. 1-3).

Do pó da terra criou Deus o homem a sua imagem, conforme a sua semelhança, e o colocou num Paraíso para viver eternamente em abundância de bens. A prosperidade não era um ideal a ser alcançado, mas uma realidade a ser apossada para desfrutar das maravilhas disponíveis. Deus lhe deu também poder para dominar sobre todas as coisas, o Senhor Deus havia criado as condições ideais para o homem viver em felicidade plena eternamente.

Deus criou um Paraíso para o homem, e lhe deu autoridade sobre a ação do diabo, e alertou: da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia que dela comeres, certamente morrerás (Gênesis 2.17). Mas a mulher, sugestionada pela serpente (o diabo), indiscreta em conhecer o que o Senhor Deus havia proibido, ambicionando ser igual a Deus, e vendo a árvore desejável, agradável aos olhos, tomou do seu fruto e comeu e deu também ao seu marido e ele comeu também (Gênesis 3.6).

O pecado havia se consumado, e a morte entrado no homem pelo pecado. O Paraíso que Deus havia confiado ao homem para o guarda e proteger, ele acabava de perder, submetendo-se à escravo de satanás. A promessa de viver eternamente havia encerrado pela prática pecado. O homem estava morto, não só espiritualmente, mas também a morte física, por esta razão a Palavra do Senhor na carta aos Romanos 6.23 diz: O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida a vida eterna.

A mordomia que o Senhor preparou para ao homem também havia acabado, e ordenou: No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornará (Gênesis 3.19). A sua morte física também estava determinada. E, havendo Deus lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida (Gênesis 3.24).

Com a insubordinação e a inimizade criada com Deus, o homem que fora criado para dominar e viver eternamente estava definitivamente separado de Deus e destituído de viver eternamente no Paraíso. Por isso o Senhor colocou anjos ao redor do Paraíso impedindo que o homem, agora na condição de pecador vivesse eternamente.

Irmãos, conhecemos aqui que o Primeiro Céu é o Paraíso que Deus criou para o homem viver eternamente, para tanto, após a queda no Éden, e, havendo o Senhor o lançado fora, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o Caminho da Árvore da Vida (Gênesis 3.22-24), desde então ninguém mais teve acesso ao Paraíso, porque não havia onde encontrar arrependimento e perdão.

Foi o caso de Esaú, que por um prato de manjar vendeu o seu direito de primogenitura, e querendo ele ainda depois herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou. Mas o Senhor havia preparado um plano para resgatar o homem do pecado, por isso, quando um dos mal feitores que estava crucificado ao lado de Cristo, se arrependeu e lhe rogou o perdão, o Senhor lhe disse: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

Ratificado em Mateus 27.50-53, onde a Palavra narra que Cristo, ao render o seu Espírito ao Pai, o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras, e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos.

O REINADO MILENAR NO ARRAIAL DOS SANTOS O SEGUNDO CÉU

E no capítulo 20, versículos 4 e 5 de Apocalipse, o apóstolo João descreve a revelação dos mártires de Cristo no milênio, e diz: E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi lhes dado o poder de julgar (esta palavra refere-se aos doze apóstolos que hão de julgar as doze tribos de Israel Mateus 19.28); e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela Palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Irmãos, considerem, a Palavra relata que o Reinado Milenar é o galardão exclusivo para os mártires de Cristo degolados na grande tribulação, pois, afirma que os outros mortos não reviveram até que mil anos se completassem, sendo essa a primeira ressurreição, mas ainda não é o arrebatamento da igreja porque os outros mortos não ressuscitaram.

Aqui se cumpre à Palavra do Senhor Jesus no livro de Mateus 19.30 onde disse: Os primeiros serão derradeiros, e os derradeiros serão primeiros, ou seja, os que morreram nos últimos tempos por ocasião da grande tribulação ressuscitarão primeiro, e reinarão com Cristo por mil anos, mas os outros mortos não ressuscitaram, isto é, os que morreram em Cristo por morte natural, ou antes da grande tribulação, os quais não ressuscitarão até que mil anos se acabem, mas ressurgirão na vinda de Cristo para o arrebatamento da igreja e o juízo final.

Irmãos, vimos anteriormente que o Primeiro Céu é o Paraíso ou Jardim do Éden que Deus criou para o homem viver eternamente, mas foi lançado fora por causa do pecado. Agora vislumbramos a figura do Segundo Céu ou Arraial dos Santos, vejamos: Concomitantemente ao Reinado Milenar, satanás será preso e lançado no abismo por mil anos (Apocalipse 20.1-3). Mas, acabando-se os mil anos, satanás será solto da prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.

E subiram sobre a largura da terra e cercaram o Arraial dos Santos e a Cidade Amada; mas desceu fogo do céu e os devorou. Pela revelação da Palavra, o Arraial dos Santos é um acampamento espiritual, o Paraíso onde os mártires da grande tribulação reinarão com Cristo por mil anos, e sem dúvida alguma é o Segundo Céu, o qual satanás tentará sitiar, mas será devorado pelo fogo.

Entretanto, as almas dos que estão no Paraíso (Lucas 23.43) ou seio de Abraão (Lucas 16.22), como as almas dos mártires de Cristo que reinaram com Ele por mil anos no Arraial dos Santos, estão numa dimensão de repouso e paz mas ainda não é o destino final das almas, porque depois do julgamento final, os salvos herdarão a Nova Jerusalém.

Assim também as almas que estão no hades – quer dizer inferno (Lucas 16.23), estão num espaço transitório, após o julgamento irão para o fogo eterno. Resumindo: depois do milênio virá então o julgamento final, e os salvos do Paraíso do Éden, do Reino Milenar e dos mortos que ressuscitarão no último dia, todos irão para uma única cidade, a Cidade Santa, a Jerusalém do Céu edificada toda em ouro (Apocalipse 21), a qual é o Terceiro Céu onde Paulo foi arrebatado e viu coisas inefáveis que ao homem não lhe é permitido falar, a qual será habitada pelos salvos que herdarão a vida eterna, e lá não haverá mais pranto, nem dor, e nem clamor, e Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.

QUEM HERDARÁ A NOVA JERUSALEM ETERNAMENTE?

E quem reinará para sempre na excelência dessa grandiosidade, a Cidade Santa, a Jerusalém do Céu?

Está definido: Só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (Apocalipse 21.27), porque no Reino de Deus não entrará coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira. Mas quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Apocalipse 21.8) .

Paulo chora por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram (II Coríntios 12.21), e diz: Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós (Gálatas 4.19). Paulo lamenta porque ele sabe que o fim desses que não se arrependeram será no lago de fogo. Esse mesmo sentimento deverá ser para todos que receberam a graça da salvação, porque para isso fomos chamados, à levar o conhecimento do Evangelho e da Palavra que cura, liberta e salva aos que vivem no pecado, para que se arrependam, e sejam perdoados os seus pecados e recebam o dom do Espírito Santo e a oferta da salvação, pela aspersão do sangue e do sacrifício do nosso Redentor. Louvai ao Senhor!