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Onde pregar o Evangelho ?
Onde pregar o Evangelho ?

cruz   Na carta aos Hebreus 12.16 e 17, recomenda a Palavra, que, Ninguém seja fornicário ou profano, como Esaú, que, por um prato de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura, e querendo ele ainda herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrima o buscou.

Esse foi o resultado pela desobediência do homem no Éden, Deus o expulsou do Paraíso que havia formado para ele viver eternamente, e colocou anjos vigiando o caminho da árvore da vida, que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu lado, pela aspersão do seu próprio sangue.

Por isso, Esaú pecou, e quando veio o arrependimento, não achou lugar para alcançar o perdão. O homem estava destituído da glória do Senhor (Romanos 3.23), e olhou Deus desde os Céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que O buscasse, e não viu um justo, nenhum sequer (Salmos 53.2 e 3), porque o homem estava morto na maldição do pecado.

Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gálatas 4.4 e 5). A promessa do Messias para restaurar a Israel estava estabelecida.

Esse retrospecto visualizando o homem depois do pecado no Éden, o qual se encontrava sem lugar para arrependimento e sem esperança para a salvação, se fez necessário para elucidar o questionamento de alguns irmãos que não sabem por onde devemos iniciar a evangelização. E apesar da aparente simplicidade, o tópico é de uma profundidade extraordinária, vamos meditar na Palavra.

A princípio, hoje vivendo a era da graça, o Senhor mandou pregar o Evangelho (Marcos 16.15), porque a salvação virá pela doutrina preceituada por Jesus Cristo no Novo Testamento (I Coríntios 15.1, 2), mas o tema da pregação inicial para evangelização, é de fundamental importância para uma evangelização eficaz, pois, são os primeiros ensinamentos que irão permancecer no coração do principiante.

E meditando na palavra, conhecemos o legado do profeta João Batista, enviado de Deus como um anjo, o qual apareceu no deserto pregando o batismo do arrependimento para remissão dos pecados (Marcos 1.1-8), e foi por Deus designado à preparar o caminho que Jesus iria percorrer. João Batista exerceu um ministério de uma grandiosidade admirável, o qual foi por Cristo considerado o maior entre os nascidos de mulher (Mateus 11.11) e o único a receber o Espírito Santo ainda no ventre da mãe (Lucas 1.39-45).

O seu ministério era especificamente desbravar a trajetória do Mestre, anunciando o arrependimento, batizando e aconselhando aos pecadores que se arrependessem, para perdão dos pecados. E no Evangelho do apóstolo João 1.28, 29, descreve que João Batista continuava batizando em Betânia, da outra banda do Jordão, viu Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E, tendo Jesus recebido o batismo de João e ungido pelo Espírito Santo de Deus (Mateus 3.13-17), foi conduzido ao deserto pelo Espírito, jejuou por quarenta dias e quarenta noites.

Sentiu fome, sendo tentado pelo diabo, o repreendeu. Voltou Jesus para a Galiléia, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, e o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.

Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Observe que o Senhor Jesus ratificou a obra iniciada por João Batista, sendo a sua primeira pregação, o arrependimento, porque era chegado o Reino de Deus (Marcos 1.14 e 15). E em Lucas 5.32, disse Jesus: Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.

O que também confirma que a evangelização deverá ser iniciada pelo arrependimento, vem no dia de Pentecostes, Atos 2.37-39, onde Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou a multidão e, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. A palavra de Deus, instrui que ao iniciarmos uma evangelização, devemos começar pregando o arrependimento, porque pelo arrependimento, vem a conversão, pela conversão será acrescentado a fé, e través da fé o selo da promessa para a salvação da vida eterna (Efésios 1.11-13, 2.8 e Atos 16.31).

Porque o arrependimento é imprescindível à conversão, é o primeiro grande passo ao ouvir o chamado do Senhor, pelo seu Espírito Santo (Apocalipse 3.20), o qual vos convencerá à rejeição do pecado e produzirá o nascimento de uma nova criatura (João 3.1 a 7), porque o nascer de novo é a maior obra de Deus na alma humana para herdar a vida eterna.

E ao recebermos o selo da promessa para a salvação através do Espírito Santo, estamos libertos da obra do pecado, recebemos um coração novo, dotado de amor, perdão, fé, bondade, santificação e perseverança para uma vida eterna com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos.

São inúmeras as referências bíblicas sobre o tópico, e uma das que mais se destacam consta no capítulo 3 de João, ocasião em que um príncipe judeu chamado Nicodemos foi ter com Jesus a noite, e O reconheceu como Mestre vindo de Deus para salvar o homem do pecado, porem respondeu-lhe Jesus: Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.

Perguntou Nicodemos: Mestre como pode um homem nascer sendo velho? Por ventura poderá entrar novamente no ventre de sua mãe e nascer? Então lhe disse Jesus: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de ter dito, necessário vos é nascer de novo.

Considerem a grandeza da sabedoria do Senhor Jesus Cristo, que não disse sobre a necessidade do novo nascimento a um ladrão, um crápula ou a uma prostituta, os quais sobrecarregados de pecado necessitavam de uma mudança radical e urgente, mas admoestou justamente a um homem de conduta ilibada, temente a Deus, religioso, zeloso da lei de Moisés, príncipe dos Judeus, o qual trazia consigo a certeza que Cristo verdadeiramente era o Filho de Deus.

Porem, para herdar a vida eterna, aquele homem, com todos esses atributos, encontrava-se nas mesmas condições dos demais pecadores, porque lhe faltava o essencial para alcançar a salvação: O arrependimento, a conversão, e a fé para sepultar o velho homem pecaminoso, e produzir o novo nascimento pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo. O nascer da água[batismo] é o arrependimento, e o nascer do espírito a conversão, a fé para crer verdadeiramente no sacrifício de Cristo na cruz, para remissão dos pecados, crer na ressurreição de Cristo para a salvação da vida eterna. Obediência aos mandamentos do Senhor Jesus para fazer somente a sua vontade e recebê-Lo como único e suficiente Salvador da sua vida.

O Arrependimento e a conversão nos fazem uma nova criatura, porque o Espírito Santo de Deus passa a habitar em nós, e nos regenera da obra da carne e do pecado. Quando despojamos da natureza pecaminosa do velho homem que jazia sob os cuidados da carne, ganhamos um novo coração, porque libertos estamos das obras da carne e do pecado.

A nova criatura é inclinada para o fruto do Espírito, a santificação, provando a boa palavra de Deus, o dom celestial, sendo participante do Espírito Santo e das virtudes do século futuro. E aquele que não nascer de novo, não pode ter domínio sobre a carne e o pecado. O velho homem, governado pela carne servindo ao pecado, estava separado da comunhão com Deus.

Mas, ao nascer de novo, está liberto do poder do pecado e da morte, para viver segundo a vontade de Deus. Uma vez restabelecida a paz com Deus pelo sangue de Cristo, isto é, Deus está em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, pôs em nós a palavra da reconciliação.

No capítulo 5 da carta aos Coríntios, a palavra do Senhor descreve que conhecendo o temor do Senhor, também somos conhecidos por Deus, o qual deu o seu Filho a morrer por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo, porque se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. E para alcançar a salvação para a eternidade, não basta apenas ser religioso e compromissado com as doutrinas institucionais, não basta a palavra do Senhor entrar no entendimento humano ou na sabedoria material.

É preciso muito mais, é indispensável o arrependimento, a conversão, abrir a porta para Cristo entrar no seu coração para fazê-lo uma nova criatura lavada e remida no sangue do Cordeiro de Deus, porque em nenhum outro há salvação. Deus seja eternamente louvado e o seu amado Filho glorificado.